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Condições meteorológicas do ano passado foram preponderantes para a concentração de gases e partículas nocivas à saúde
Segundo a Cetesb, as condições meteorológicas do ano passado foram
preponderantes para a concentração de gases e partículas nocivas à
saúde. O índice de material particulado - formado por poeira e
partículas inaláveis - também ficou seis dias acima do padrão aceitável.
Para a gerente de Qualidade do Ar da Cetesb, Maria Helena Martins, a
alta nos registros está ligada ao grande número de dias com condições
desfavoráveis para a dispersão dos poluentes no ano passado. Foram 59
dias com essa classificação. "Em 2010, houve um inverno com estiagem
grande, de meados de julho a começo de setembro. Além de longos períodos
de calmaria (dias sem vento) e de umidade relativa do ar baixa",
explica.
O ozônio e o material particulado são os principais vilões da
qualidade do ar nos últimos anos. O tráfego de veículos responde por até
80% da poluição de material particulado e da produção de ozônio. O gás
se forma na atmosfera, em uma reação de dois compostos na presença de
luz solar. Por isso, seu controle é considerado mais difícil. Dias com
sol e céu claro facilitam a formação de ozônio.
A Cetesb ressalta que os registros estão bem longe de picos apurados
no fim de década de 1990. Em 1997, por exemplo, a Região Metropolitana
teve 162 ultrapassagens do limite do material particulado.
Sob controle
A boa notícia fica por conta do monóxido de carbono, cujos níveis -
mesmo em condições meteorológicas desfavoráveis - estão entre os mais
baixos da década. O dióxido de enxofre também se mostra controlado. A
concentração média é a mais baixa registrada nos últimos dez anos. As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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